CONTOS E PARÁBOLAS
O A N J O
Descalça e suja, a pequena garota ficava sentada no parque olhando as pessoas passarem. Ela nunca tentava falar, não dizia uma única palavra.
Muitas pessoas passavam por ela, mas nenhuma sequer lhe lançava um simples olhar, ninguém parava, inclusive eu. No outro dia eu decidi voltar ao parque curiosa para ver se a pequena garota ainda estaria lá.
Exatamente no mesmo lugar aonde ela estava sentada no dia anterior, ela estava empoleirada no alto do banco com o olhar mais triste do mundo. Mas hoje eu não pude simplesmente passar ao largo, preocupada somente com meus afazeres.
Ao contrário, eu me vi caminhando ao encontro dela.
Pelo que todos sabemos, um parque cheio de pessoas estranhas não é um lugar adequado para crianças brincarem sozinhas.
Quando eu comecei a me aproximar dela eu pude ver que as costas do seu vestido indicavam uma deformidade.
Eu conclui que esta era a razão pela qual as pessoas simplesmente passavam e não faziam esforço algum em se importar com ela. Quando cheguei mais perto a garotinha lentamente baixou os olhos para evitar meu intenso olhar.
Eu pude ver o contorno de suas costas mais claramente.
Ela era grotescamente corcunda.
Eu sorri para lhe mostrar que eu estava bem e que estava lá para ajudar e conversar. Eu me sentei ao lado dela e iniciei com um "olá”.
A garota reagiu chocada e balbuciou um "oi" após fixar intensamente meus olhos. Eu sorri e ela timidamente sorriu de volta.
Conversamos até o anoitecer e quando o parque já estava completamente vazio. Todos tinham ido e estávamos sós.
Eu perguntei porque a garotinha estava tão triste.
Ela olhou para mim e me disse: "Porque eu sou diferente".
Eu imediatamente disse sorrindo: "Sim você é". A garotinha ficou ainda mais triste dizendo: "Eu sei". Eu disse: "você me lembra um anjo, doce e inocente".
Ela olhou para mim e sorriu lentamente, levantou-se e disse "De verdade?".
"Sim querida, você e um pequeno anjo da guarda mandado para olhar todas estas pessoas que passam por aqui. Ela acenou com a cabeça e disse sorrindo "sim", e com isto abriu suas asas e piscando os olhos falou:"eu sou seu anjo da guarda".
Eu fiquei sem palavras e certa de que estava tendo visões.
Ela finalizou: "quando você deixou de pensar unicamente em você, meu trabalho aqui foi realizado".
Imediatamente eu me levantei e disse: "Espere, porque então ninguém mais parou para ajudar um anjo?" Ela olhou para mim e sorriu:
"Você foi a única capaz de me ver" e desapareceu. Com isto minha vida foi mudada drasticamente.
Quando você pensar que esta completamente só, lembre-se:seu anjo está sempre tomando conta de você. O meu estava ...
Passe isto para toda pessoa que signifique algo para você e assegure-se de mandá-lo de volta a quem o enviou a você, para que ela saiba que você ficou contente por ela se preocupar com você, como diz a história, todos precisamos de alguém.
Cada um de seus amigos e um anjo em sua própria maneira de ser.
Muitas pessoas passavam por ela, mas nenhuma sequer lhe lançava um simples olhar, ninguém parava, inclusive eu. No outro dia eu decidi voltar ao parque curiosa para ver se a pequena garota ainda estaria lá.
Exatamente no mesmo lugar aonde ela estava sentada no dia anterior, ela estava empoleirada no alto do banco com o olhar mais triste do mundo. Mas hoje eu não pude simplesmente passar ao largo, preocupada somente com meus afazeres.
Ao contrário, eu me vi caminhando ao encontro dela.
Pelo que todos sabemos, um parque cheio de pessoas estranhas não é um lugar adequado para crianças brincarem sozinhas.
Quando eu comecei a me aproximar dela eu pude ver que as costas do seu vestido indicavam uma deformidade.
Eu conclui que esta era a razão pela qual as pessoas simplesmente passavam e não faziam esforço algum em se importar com ela. Quando cheguei mais perto a garotinha lentamente baixou os olhos para evitar meu intenso olhar.
Eu pude ver o contorno de suas costas mais claramente.
Ela era grotescamente corcunda.
Eu sorri para lhe mostrar que eu estava bem e que estava lá para ajudar e conversar. Eu me sentei ao lado dela e iniciei com um "olá”.
A garota reagiu chocada e balbuciou um "oi" após fixar intensamente meus olhos. Eu sorri e ela timidamente sorriu de volta.
Conversamos até o anoitecer e quando o parque já estava completamente vazio. Todos tinham ido e estávamos sós.
Eu perguntei porque a garotinha estava tão triste.
Ela olhou para mim e me disse: "Porque eu sou diferente".
Eu imediatamente disse sorrindo: "Sim você é". A garotinha ficou ainda mais triste dizendo: "Eu sei". Eu disse: "você me lembra um anjo, doce e inocente".
Ela olhou para mim e sorriu lentamente, levantou-se e disse "De verdade?".
"Sim querida, você e um pequeno anjo da guarda mandado para olhar todas estas pessoas que passam por aqui. Ela acenou com a cabeça e disse sorrindo "sim", e com isto abriu suas asas e piscando os olhos falou:"eu sou seu anjo da guarda".
Eu fiquei sem palavras e certa de que estava tendo visões.
Ela finalizou: "quando você deixou de pensar unicamente em você, meu trabalho aqui foi realizado".
Imediatamente eu me levantei e disse: "Espere, porque então ninguém mais parou para ajudar um anjo?" Ela olhou para mim e sorriu:
"Você foi a única capaz de me ver" e desapareceu. Com isto minha vida foi mudada drasticamente.
Quando você pensar que esta completamente só, lembre-se:seu anjo está sempre tomando conta de você. O meu estava ...
Passe isto para toda pessoa que signifique algo para você e assegure-se de mandá-lo de volta a quem o enviou a você, para que ela saiba que você ficou contente por ela se preocupar com você, como diz a história, todos precisamos de alguém.
Cada um de seus amigos e um anjo em sua própria maneira de ser.
A BONECA E A ROSA BRANCA
Apressada, entrei em um shopping center para comprar alguns presentes de última hora para o Natal. Olhei para toda aquela gente ao meu redor e me incomodei um pouco. "Ficarei aqui uma eternidade; com tantas coisas para fazer", pensei. O Natal já havia se transformado quase em uma doença. Estava pensando em dormir enquanto durasse o Natal. Mas me apressei o máximo que pude por entre as pessoas que estavam no shopping. Entrei numa loja de brinquedos. Mais uma vez me surpreendi reclamando para mim mesma sobre os preços. Perguntei-me se os meus netos realmente brincariam com aquilo. Parti para a seção de bonecas. Em uma esquina encontrei um menino de aproximadamente 5 anos segurando uma boneca bem cara. Estava tocando seus cabelos e a segurava com muito carinho. Não pude me conter; fiquei olhando para ele fixamente e perguntava-me para quem seria a boneca que ele segurava com tanto apreço,quando dele se aproximou uma mulher que ele chamou de tia. O menino lhe perguntou: "Sabe que não tenho dinheiro suficiente?". E a mulher lhe falou com um tom impaciente: "Você sabe que não tem dinheiro suficiente para comprá-la". A mulher disse ao menino que permanecesse onde estava enquanto ela buscava outras coisas que lhe faltavam. O menino continuou segurando a boneca. Depois de um tempo, me aproximei e perguntei-lhe para quem era a boneca. Ele respondeu: "Esta é a boneca que minha irmãzinha tanto queria ganhar no Natal". Ela estava certa de que Papai Noel iria trazê-la". Então eu disse ao o menino que o Papai Noel a traria. Mas ele me disse: "Não, Papai Noel não pode ir aonde minha irmãzinha está. Eu tenho que entregá-la à minha mãe para que ela leve até a minha irmãzinha". Então eu lhe perguntei onde estava a sua irmã. O menino, com uma feição triste, falou: "Ela se foi com Jesus. Meu pai me disse que a mamãe irá encontrar-se com ela". Meu coração quase parou de bater. Voltei a olhar para o menino. Ele continuou: "Pedi ao papai para falar para a mamãe para que ela não se vá ainda. Para pedir-lhe para esperar até que eu volte do shopping". O menino me perguntou se eu gostaria de ver a sua foto e respondi-lhe que adoraria. Então, ele tirou do seu bolso algumas fotografias que tinham sido tiradas em frente ao shopping e me disse: "Vou pedir para o papai levar estas fotos para que a minha mãe nunca se esqueça de mim. Gosto muito da minha mãe, não queria que ela partisse. Mas o papai disse que ela tem que ir encontrar a minha irmãzinha". Me dei conta de que o menino havia baixado a cabeça e ficado muito calado. Enquanto ele não olhava, coloquei a mão na minha carteira e retirei algumas notas. Pedi ao menino para que contasse o dinheiro novamente. Ele se entusiasmou muito e comentou:"Eu sei que é suficiente". E começou a contar o dinheiro outra vez. O dinheiro agora era suficiente para pagar a boneca. O menino, em uma voz suave,comentou : "Graças a Jesus por dar-me dinheiro suficiente". Ele falou ainda: "Eu acabei de pedir a Jesus que me desse dinheiro suficiente para que eu comprar esta boneca para a mamãe levar até a minha irmãzinha. E Ele ouviu a minha oração. Eu queria pedir-Lhe dinheiro suficiente para comprar uma rosa branca para a minha mãe também, mas não o fiz. Mas Ele acaba de me dar o bastante para a boneca da minha irmãzinha e para a rosa da minha mãe. Ela gosta muito de rosas brancas...". Em alguns minutos a sua tia voltou e eu, desapercebidamente, fui embora. Enquanto terminava as minhas compras, com um espírito muito diferente de quando havia começado, não conseguia deixar de pensar naquele menino. Segui pensando em uma história que havia lido dias antes num jornal, a respeito de um acidente, causado por um condutor alcoolizado, no qual uma menininha falecera e sua mãe ficara em estado grave. A família estava discutindo se deveria ou não manter a mulher com vida artificial. Logo me dei conta de que aquele menino pertencia a essa família. Dois dias mais tarde li no jornal que a mulher do acidente havia sido removida das máquinas que a mantinham viva e morrido. Não conseguia tirar o menino da minha mente. Mais tarde, comprei um buquê de rosas brancas e as levei ao funeral onde estava o corpo da mulher. E ali estava; a mulher do jornal,com uma rosa branca em uma de suas mãos, uma linda boneca na outra, e a foto de seu filho no shopping. Eu chorava e chorava... Minha vida havia mudado para sempre. O amor daquele menino pela sua mãe e irmã era enorme. Em um segundo, um condutor alcoolizado havia destroçado a vida daquela criança.
"OS AMIGOS SÃO ANJOS QUE AJUDAM A COLOCAR-NOS DE PÉ NOVAMENTE QUANDO NOSSAS ASAS SE ESQUECEM COMO VOAR"
"OS AMIGOS SÃO ANJOS QUE AJUDAM A COLOCAR-NOS DE PÉ NOVAMENTE QUANDO NOSSAS ASAS SE ESQUECEM COMO VOAR"
A DISCUSSÃO DAS TINTAS
Betinho, um menino de 10 anos, estava começando a estudar pintura.
Tinha um lindo estojo de tintas com várias cores, telas grandes e pequenas e também um quartinho, onde fazia suas lições.
E ele praticava bastante, pois desejava ser um grande pintor.
Jogava com as tintas sobre a tela, fazendo lindas pinturas.
Seus primeiros quadros já mostravam seu grande talento.
Betinho, porém, mal sabia o que estava acontecendo com suas tintas, quando ele deixava o quartinho.
Elas começavam uma verdadeira discussão, porque cada uma achava que era mais importante que a outra.
- Você viu como hoje ele me usou mais vezes? - dizia a amarela.
- Que nada! Mas a mais importante fui eu, afinal, a figura principal ficou toda verdinha!
- Oh! Como o céu ficou azul...tão bonito!
E assim a discussão ia por horas a fio.
Cada qual procurava de todas as maneiras demonstrar que era mais importante que a outra.
As telas e os pincéis assistiam a toda aquela discussão, caladinhos.
Betinho indiferente a tudo aquilo, continuava seus estudos, com muito entusiasmo, e progredia sempre mais.
Um dia, chegou a vez de estudar as tintas separadamente.
Uma tela para a vermelha, uma para a amarela, outra para a azul e assim por diante.
Quando Betinho terminou a lição, sua mãe veio ver o trabalho:
- Puxa! Está muito bem feito filho!
- A lição de hoje foi importante mãe.
- É sim. As cores são todas muito bonitas: amarela, preta, verde...Cada uma tem o seu valor e beleza.
Agora são ainda mais bonitas quando estão em harmonia, formando um belo colorido. Você não acha?
- É claro que sim, mãe. Você já pensou se eu fosse pintar uma paisagem toda azul, por exemplo?
Árvores azuis, casas azuis, lago azul, céu azul, peixe azul...
Não creio que ficaria tão bonita, não! Agora, se eu pinto as árvores de verde, o céu azul, as casas brancas, o peixinho dourado... aí sim! Fica uma beleza!
- Muito bem filho. Você está aprendendo.
Agora vá brincar um pouco.
Dessa vez as tintas estavam silenciosas. Nenhuma tinha coragem de olhar para a outra. Também, nunca tinham parado para pensar naquilo que ouviram: cada uma era muito importante, mas a outra também.
O pincel, percebendo a tristeza delas, resolveu animá-las.
- Vamos, companheiras! Não precisam ficar assim. Vocês já imaginaram se o mundo fosse de uma cor só? Não teria graça.
Mas ao contrário, porque ele é colorido, todos gostam dele.
Quem não aprecia uma borboleta azul, voando sobre uma flor branca?
E as margaridas, o peixinho colorido, o passarinho verde, a raposa cor de fogo? E o arco-íris? Vamos!
Nenhuma cor é mais importante do que a outra.
Cada qual no seu lugar, com seu jeito de ser, com sua cor própria é que faz a pintura de Betinho ficar mais bonita, assim como o mundo também!
- Você tem razão, amigo pincel - comentou a amarela.
Eu nunca havia pensado nisso antes. Como fui egoísta!
- Mas sempre é tempo de agir diferente - completou a branca.
Daqui para frente não vamos pensar só em nós mesmas.
E, como sinal da nossa amizade e união, vamos nos dar as mãos numa grande prova de fraternidade.
E foi aquela festa! Telas, pincéis, tintas, todos se deram as mãos. E o resultado disso tudo foi um belo quadro colorido, como nunca se viu igual.
E a lição foi aprendida: todos são muito importantes, mas é preciso saber reconhecer a importância do outro também.
Tinha um lindo estojo de tintas com várias cores, telas grandes e pequenas e também um quartinho, onde fazia suas lições.
E ele praticava bastante, pois desejava ser um grande pintor.
Jogava com as tintas sobre a tela, fazendo lindas pinturas.
Seus primeiros quadros já mostravam seu grande talento.
Betinho, porém, mal sabia o que estava acontecendo com suas tintas, quando ele deixava o quartinho.
Elas começavam uma verdadeira discussão, porque cada uma achava que era mais importante que a outra.
- Você viu como hoje ele me usou mais vezes? - dizia a amarela.
- Que nada! Mas a mais importante fui eu, afinal, a figura principal ficou toda verdinha!
- Oh! Como o céu ficou azul...tão bonito!
E assim a discussão ia por horas a fio.
Cada qual procurava de todas as maneiras demonstrar que era mais importante que a outra.
As telas e os pincéis assistiam a toda aquela discussão, caladinhos.
Betinho indiferente a tudo aquilo, continuava seus estudos, com muito entusiasmo, e progredia sempre mais.
Um dia, chegou a vez de estudar as tintas separadamente.
Uma tela para a vermelha, uma para a amarela, outra para a azul e assim por diante.
Quando Betinho terminou a lição, sua mãe veio ver o trabalho:
- Puxa! Está muito bem feito filho!
- A lição de hoje foi importante mãe.
- É sim. As cores são todas muito bonitas: amarela, preta, verde...Cada uma tem o seu valor e beleza.
Agora são ainda mais bonitas quando estão em harmonia, formando um belo colorido. Você não acha?
- É claro que sim, mãe. Você já pensou se eu fosse pintar uma paisagem toda azul, por exemplo?
Árvores azuis, casas azuis, lago azul, céu azul, peixe azul...
Não creio que ficaria tão bonita, não! Agora, se eu pinto as árvores de verde, o céu azul, as casas brancas, o peixinho dourado... aí sim! Fica uma beleza!
- Muito bem filho. Você está aprendendo.
Agora vá brincar um pouco.
Dessa vez as tintas estavam silenciosas. Nenhuma tinha coragem de olhar para a outra. Também, nunca tinham parado para pensar naquilo que ouviram: cada uma era muito importante, mas a outra também.
O pincel, percebendo a tristeza delas, resolveu animá-las.
- Vamos, companheiras! Não precisam ficar assim. Vocês já imaginaram se o mundo fosse de uma cor só? Não teria graça.
Mas ao contrário, porque ele é colorido, todos gostam dele.
Quem não aprecia uma borboleta azul, voando sobre uma flor branca?
E as margaridas, o peixinho colorido, o passarinho verde, a raposa cor de fogo? E o arco-íris? Vamos!
Nenhuma cor é mais importante do que a outra.
Cada qual no seu lugar, com seu jeito de ser, com sua cor própria é que faz a pintura de Betinho ficar mais bonita, assim como o mundo também!
- Você tem razão, amigo pincel - comentou a amarela.
Eu nunca havia pensado nisso antes. Como fui egoísta!
- Mas sempre é tempo de agir diferente - completou a branca.
Daqui para frente não vamos pensar só em nós mesmas.
E, como sinal da nossa amizade e união, vamos nos dar as mãos numa grande prova de fraternidade.
E foi aquela festa! Telas, pincéis, tintas, todos se deram as mãos. E o resultado disso tudo foi um belo quadro colorido, como nunca se viu igual.
E a lição foi aprendida: todos são muito importantes, mas é preciso saber reconhecer a importância do outro também.
A FLOR
Por volta do ano 250 a .C., na China antiga, um certo príncipe da região de Thing-Zda, norte do país, estava às vésperas de ser coroado imperador, mas, de acordo com a lei, ele deveria se casar. Sabendo disso, ele resolveu fazer uma "disputa" entre as moças da corte ou quem quer que se achasse digna de sua auspiciosa proposta. No dia seguinte, o príncipe anunciou que receberia, numa celebração especial, todas as pretendentes e lançaria um desafio. Uma velha senhora, serva do palácio, há muitos anos, ouvindo os comentários sobre os preparativos, sentiu uma leve tristeza, pois sabia que sua jovem filha nutria um sentimento de profundo amor pelo príncipe. Ao chegar em casa e relatar o fato à jovem, espantou-se ao ouvir que ela pretendia ir à celebração, e indagou incrédula: “Minha filha, o que você fará lá? Estarão presentes todas as mais belas e ricas moças da corte. Tire esta idéia insensata da cabeça, eu sei que você deve estar sofrendo, mas não torne o sofrimento uma loucura”. E a filha respondeu: “Não querida mãe, não estou sofrendo e muito menos louca, eu sei que jamais poderei ser a escolhida, mas é minha oportunidade de ficar pelo menos alguns momentos perto do príncipe, isto já me torna feliz, pois sei que meu destino é outro”. À noite, a jovem chegou ao palácio. Lá estavam, de fato, as mais belas moças, com as mais belas roupas, com as mais belas jóias e com as mais determinadas intenções. Finalmente, o príncipe anunciou o desafio: “Darei, para cada uma de vocês, uma semente. Aquela que, dentro de seis meses, me trouxer a mais bela flor, será escolhida minha esposa e futura imperatriz da China”. A proposta do príncipe não fugiu às profundas tradições daquele povo que valorizava muito a especialidade de "cultivar" algo, sejam costumes, amizades, relacionamentos etc... O tempo passou e a doce jovem, como não tinha muita habilidade nas artes da jardinagem, cuidava da planta com muita paciência e ternura, pois sabia que, se a beleza das flores surgisse na mesma extensão de seu amor, ela não precisava preocupar-se com o resultado. Passaram-se três meses e nada surgiu. A jovem de tudo tentara, usara de todos os métodos que conhecia, mas nada havia nascido e, dia a dia, ela percebia, cada vez mais longe, o seu sonho, mas cada vez mais profundo o seu amor. Por fim, os seis meses haviam passado e nada ela havia cultivado. Consciente do seu esforço e dedicação, comunicou à sua mãe que, independente das circunstâncias , retornaria ao palácio, na data e hora combinadas, pois não pretendia nada, além do que mais alguns momentos na companhia do príncipe. Na hora marcada, estava lá, com seu vaso vazio, ao passo que cada uma das pretendentes trazia uma flor mais bela do que a outra, com as mais variadas formas e cores. Ela estava absorta, nunca havia presenciado tão bela cena. E, finalmente, chega o momento esperado, o príncipe chega e observa cada uma das pretendentes com muito cuidado e atenção e, após passar por todas, uma a uma, ele anuncia o resultado e indica a bela jovem como sua futura esposa. As pessoas presentes tiveram as mais inusitadas reações, ninguém compreendeu porque ele havia escolhido justamente aquela que nada havia cultivado, então, calmamente ele esclareceu: “Esta foi a única que cultivou a flor que a tornou digna de se tornar uma imperatriz, a flor da honestidade, pois todas as sementes que entreguei eram estéreis”.
A LOJA DE DEUS
Certo dia uma moça entra na loja de Deus, e vê um anjo no balcão. Maravilhada, pergunta: “Santo anjo do Senhor, o que vendes?”. “Todos os dons de Deus”, respondeu. “Custam muito?” - perguntou. “São todos de graça”. A moça contemplou a loja e viu jarros de sabedoria, vidros de fé, pacotes de esperança, caixinhas de salvação, potes de amor. Tomou coragem e pediu: “Por favor, santo anjo, quero muito amor, todo o perdão, um vidro de fé, bastante felicidade e salvação para mim e para toda a minha família”. Então, o anjo preparou um pacotinho, tão pequeno que cabia na palma da mão. Surpresa, a moça pergunta: “Mas... como é possível estar tudo aqui?”. Ele responde: “Minha querida irmã, na loja de Deus não vendemos frutos. Apenas sementes!”.
O REI E SUAS 4 ESPOSAS
Era uma vez... um rei que tinha 4 esposas.
Ele amava a 4ª esposa demais, e vivia dando-lhe lindos presentes, jóias e roupas caras. Ele dava-lhe de tudo e sempre do melhor.
Ele também amava muito sua 3ª esposa e gostava de exibi-la aos reinados vizinhos. Contudo, ele tinha medo que um dia, ela o deixasse por outro rei.
Ele também amava sua 2ª esposa. Ela era sua confidente e estava sempre pronta para ele, com amabilidade e paciência. Sempre que o rei tinha que enfrentar um problema, ele confiava nela para atravessar esses tempos de dificuldade.
A 1ª esposa era uma parceira muito leal e fazia tudo que estava ao seu alcance para manter o rei muito rico e poderoso, ele e o reino. Mas, ele não amava a 1ª esposa, e apesar dela o amar profundamente, ele mal tomava conhecimento dela.Um dia, o rei caiu doente e percebeu que seu fim estava próximo.
Ele pensou em toda a luxúria da sua vida e ponderou:
- É, agora eu tenho 4 esposas comigo, mas quando eu morrer, com quantas poderei contar?
Então, ele perguntou à 4ª esposa:
- Eu te amei tanto, querida, te cobri das mais finas roupas e jóias. Mostrei o quanto eu te amava cuidando bem de você. Agora que eu estou morrendo, você é capaz de morrer comigo, para não me deixar sozinho?
- De jeito nenhum! respondeu a 4ª esposa, e saiu do quarto sem sequer olhar para trás.
A resposta que ela deu cortou o coração do rei como se fosse uma faca afiada.
Tristemente, o rei então perguntou para a 3ª esposa:
- Eu também te amei tanto a vida inteira. Agora que eu estou morrendo, você é capaz de morrer comigo, para não me deixar sozinho?
- Não!!!, respondeu a 3ª esposa.
- A vida é boa demais!!! Quando você morrer, eu vou é casar de novo.
O coração do rei sangrou e gelou de tanta dor.
Ele perguntou então à 2ª esposa:
- Eu sempre recorri a você quando precisei de ajuda, e você sempre esteve ao meu lado. Quando eu morrer, você será capaz de morrer comigo, para me fazer companhia?
- Sinto muito, mas desta vez eu não posso fazer o que você me pede!
respondeu a 2ª esposa.
- O máximo que eu posso fazer é enterrar você!
Essa resposta veio como um trovão na cabeça do rei, e mais uma vez ele ficou arrasado.
Daí, então, uma voz se fez ouvir:
- Eu partirei com você e o seguirei por onde você for...
O rei levantou os olhos e lá estava a sua 1ª esposa, tão magrinha, tão mal nutrida, tão sofrida...
Com o coração partido, o rei falou:
- Eu deveria ter cuidado muito melhor de você enquanto eu ainda podia...
Na verdade, nós todos temos 4 esposas nas nossas vidas...
Nossa 4ª esposa é o nosso corpo. Apesar de todos os esforços que fazemos para mantê-lo saudável e bonito, ele nos deixará quando morrermos...
Nossa 3ª esposa são as nossas posses, as nossas propriedades, as nossas riquezas. Quando morremos, tudo isso vai para os outros.
Nossa 2ª esposa são nossa família e nossos amigos. Apesar de nos amarem muito e estarem sempre nos apoiando, o máximo que eles podem fazer é nos enterrar...
E nossa 1ª esposa é a nossa ALMA, muitas vezes deixada de lado por perseguirmos, durante a vida toda, a Riqueza, o Poder e os Prazeres do nosso Ego...
Apesar de tudo, nossa Alma é a única coisa que sempre irá conosco, não importa aonde formos...
Então... Cultive... Fortaleça...
Bendiga... Enobreça... sua Alma agora!!!
É o maior presente que você pode dar ao mundo... e a si mesmo. Deixe-a brilhar!!!
Ele amava a 4ª esposa demais, e vivia dando-lhe lindos presentes, jóias e roupas caras. Ele dava-lhe de tudo e sempre do melhor.
Ele também amava muito sua 3ª esposa e gostava de exibi-la aos reinados vizinhos. Contudo, ele tinha medo que um dia, ela o deixasse por outro rei.
Ele também amava sua 2ª esposa. Ela era sua confidente e estava sempre pronta para ele, com amabilidade e paciência. Sempre que o rei tinha que enfrentar um problema, ele confiava nela para atravessar esses tempos de dificuldade.
A 1ª esposa era uma parceira muito leal e fazia tudo que estava ao seu alcance para manter o rei muito rico e poderoso, ele e o reino. Mas, ele não amava a 1ª esposa, e apesar dela o amar profundamente, ele mal tomava conhecimento dela.Um dia, o rei caiu doente e percebeu que seu fim estava próximo.
Ele pensou em toda a luxúria da sua vida e ponderou:
- É, agora eu tenho 4 esposas comigo, mas quando eu morrer, com quantas poderei contar?
Então, ele perguntou à 4ª esposa:
- Eu te amei tanto, querida, te cobri das mais finas roupas e jóias. Mostrei o quanto eu te amava cuidando bem de você. Agora que eu estou morrendo, você é capaz de morrer comigo, para não me deixar sozinho?
- De jeito nenhum! respondeu a 4ª esposa, e saiu do quarto sem sequer olhar para trás.
A resposta que ela deu cortou o coração do rei como se fosse uma faca afiada.
Tristemente, o rei então perguntou para a 3ª esposa:
- Eu também te amei tanto a vida inteira. Agora que eu estou morrendo, você é capaz de morrer comigo, para não me deixar sozinho?
- Não!!!, respondeu a 3ª esposa.
- A vida é boa demais!!! Quando você morrer, eu vou é casar de novo.
O coração do rei sangrou e gelou de tanta dor.
Ele perguntou então à 2ª esposa:
- Eu sempre recorri a você quando precisei de ajuda, e você sempre esteve ao meu lado. Quando eu morrer, você será capaz de morrer comigo, para me fazer companhia?
- Sinto muito, mas desta vez eu não posso fazer o que você me pede!
respondeu a 2ª esposa.
- O máximo que eu posso fazer é enterrar você!
Essa resposta veio como um trovão na cabeça do rei, e mais uma vez ele ficou arrasado.
Daí, então, uma voz se fez ouvir:
- Eu partirei com você e o seguirei por onde você for...
O rei levantou os olhos e lá estava a sua 1ª esposa, tão magrinha, tão mal nutrida, tão sofrida...
Com o coração partido, o rei falou:
- Eu deveria ter cuidado muito melhor de você enquanto eu ainda podia...
Na verdade, nós todos temos 4 esposas nas nossas vidas...
Nossa 4ª esposa é o nosso corpo. Apesar de todos os esforços que fazemos para mantê-lo saudável e bonito, ele nos deixará quando morrermos...
Nossa 3ª esposa são as nossas posses, as nossas propriedades, as nossas riquezas. Quando morremos, tudo isso vai para os outros.
Nossa 2ª esposa são nossa família e nossos amigos. Apesar de nos amarem muito e estarem sempre nos apoiando, o máximo que eles podem fazer é nos enterrar...
E nossa 1ª esposa é a nossa ALMA, muitas vezes deixada de lado por perseguirmos, durante a vida toda, a Riqueza, o Poder e os Prazeres do nosso Ego...
Apesar de tudo, nossa Alma é a única coisa que sempre irá conosco, não importa aonde formos...
Então... Cultive... Fortaleça...
Bendiga... Enobreça... sua Alma agora!!!
É o maior presente que você pode dar ao mundo... e a si mesmo. Deixe-a brilhar!!!
A MENINA DO VESTIDO AZUL
Num bairro pobre de uma cidade distante, morava uma garotinha muito bonita. Acontece que essa menina freqüentava as aulas da escolinha local no mais lamentável estado: suas roupas eram tão velhas que seu professor resolveu dar-lhe um vestido novo. Assim raciocinou o humilde mestre: "é uma pena que uma aluna tão encantadora venha às aulas desarrumada desse jeito. Talvez, com algum sacrifício, eu pudesse comprar para ela um vestido azul." Quando a garota ganhou a roupa nova, sua mãe sentiu que era pena se, com aquele traje tão bonito, a filha continuasse a ir ao colégio suja como sempre, e começou a dar-lhe banho todos os dias, antes das aulas. Ao fim de uma semana, disse o pai: " Mulher, você não acha uma vergonha que nossa filha, sendo tão bonita e bem arrumada, more num lugar como este, caindo aos pedaços. Que tal você ajeitar um pouco a casa, enquanto eu, nas horas vagas, vou dando uma pintura nas paredes, consertando a cerca, plantando um jardim?" E assim fez o pobre casal. Até que sua casa ficou muito mais bonita que todas as casas da rua e os vizinhos se envergonharam e se puseram também a reformar suas residências. Desse modo, todo o bairro melhorava a olhos vistos, quando por isso passou um religioso que, bem impressionado, disse: "É lamentável que gente tão esforçada não receba nenhuma ajuda do governo". E dali saiu para ir falar com o prefeito, que o autorizou a organizar uma comissão para estudar que melhoramentos eram necessários ao bairro. Dessa primeira comissão surgiram muitas outras e hoje, por todo o país, elas ajudaram os bairros pobres a se reconstruírem. E pensar que tudo começou com um vestido azul. Não era intenção daquele obscuro professor consertar toda a rua, nem criar um organismo que socorresse os bairros abandonados de todo o país. Mas ele fez o que podia, ele deu a sua parte, ele fez o primeiro movimento, do qual se desencadeou toda aquela transformação. Historinha para criança? Talvez.... Mas não será necessário acreditarmos, de vez em quando ao menos, em historinhas para crianças, para que possamos ser felizes e realizar algo de bom? Não, que não aceitamos o mundo como está, fazemos a nossa parte ( pequena embora ) a fim de que o mundo seja melhor? Não, que repudiamos as gerações anteriores, porque construíram a guerra, estamos construindo a paz em volta de nós, nos lugares em que vivemos e nem sempre convivemos? Porque é difícil varrer toda a rua, mas é fácil varrer a nossa calçada. Porque é difícil reconstruir um bairro, mas é possível dar um vestido azul.
AMIZADE
O nome dele era Fleming e era um pobre fazendeiro escocês. Um dia, enquanto trabalhava para ganhar a vida e o sustento para sua família, ele ouviu um pedido desesperado de socorro vindo de um pântano nas proximidades. Largou suas ferramentas e correu para lá, ali chegando, enlameado até a cintura, de uma lama negra, encontrou um menino gritando e tentando se safar da morte. O fazendeiro Fleming salvou o rapaz de uma morte lenta e terrível. No dia seguinte, uma carruagem riquíssima chega à humilde casa do escocês. Um nobre, elegantemente vestido, sai e se apresenta como o pai do menino que o fazendeiro Fleming tinha salvado. "Eu quero recompensá-lo", disse o nobre. "Você salvou a vida do meu filho". "Não, eu não posso aceitar pagamento pelo que fiz", respondeu o fazendeiro escocês, recusando a oferta. Naquele momento, o filho do fazendeiro veio à porta do casebre. "É seu filho?" - perguntou o nobre. "Sim", o fazendeiro respondeu orgulhosamente. "Eu lhe farei uma proposta. Deixe-me levá-lo e dar-lhe uma boa educação. Se o rapaz for como seu pai, ele crescerá e será um homem do qual você terá muito orgulho". E foi o que ele fez. Tempos depois, o filho do fazendeiro Fleming se formou no St. Mary's Hospital Medical School de Londres, ficou conhecido no mundo como o notável senhor Alexander Fleming, o descobridor da Penicilina. Anos depois, o filho do nobre estava doente com pneumonia. O que o salvou? Penicilina. O nome do nobre? Senhor Randolph Churchill. O nome do filho dele? Senhor Winston Churchill.
AMIZADE VERDADEIRA!
Pítias, condenado à morte pelo tirano Dionísio, passava na prisão os seus últimos dias.
Dizia não temer a morte, mas como explicar que seus olhos se enchessem de lágrimas ao ver o caminho que se abria diante das grades da prisão? Sim, era a dura lembrança dos velhos pais! Era ele o arrimo e o consolo deles. Não mais suportando, um dia Pítias disse ao tirano: - Permita-me ir à casa abraçar meus pais e resolver meus negócios. Estarei de volta em quatro dias, sem acrescentar nem uma hora a mais.
- Como posso acreditar na sua promessa? Os caminhos são desertos.
O que você quer mesmo é fugir - respondeu Dionísio, irônica e zombeteiramente.
- Senhor, é preciso que eu vá. Meus pais estão velhinhos e só contam comigo para se defenderem - insistiu Pítias com o olhar nublado de lágrimas.
Vendo que o tirano se mantinha irredutível, Damon, jovem e amigo de Pítias, interveio propondo:
- Conceda a licença que meu amigo pede; conheço seus pais e sei que carecem da ajuda do filho. Deixe-o partir e garanto sua volta dentro dos dias previstos, sem faltar uma hora, para lhe entregar a cabeça.
A resposta foi um não categórico. Compreendendo o sofrimento do amigo, Damon propôs ficar na prisão em lugar de Pítias e morreria no lugar dele se necessário fosse. O tirano, surpreendido, aceitou a proposta e depois de um prolongado abraço no amigo, Pítias partiu.
O dia marcado para sua execução amanheceu ensolarado. As horas passavam céleres e a guarda já se mostrava inquieta. Entretanto, Damon procurava restabelecer a calma, garantindo que o amigo chegariaem tempo. Finalmente chegara a hora da execução. Os guardas tiraram os grilhões dos pés de Damon e o conduziram à praça, onde a multidão acompanhava em silêncio a cada um dos seus passos. Subiu, então, ao cadafalso.
Uma estranha agitação levou a multidão a prorromperem gritos. Era Pítias que chegava exausto e quase sem fôlego.
Porém, rompendo a multidão, galgou os degraus do cadafalso, onde, abraçando o amigo, entregou-se ao carrasco sem o menor pavor.
Os soluços da multidão comovida chegaram aos ouvidos do tirano.
Este, pondo-se de pé em sua tribuna, para melhor se convencer da cena que acabava de acontecer na praça, levantou as mãos e bradou com firmeza:
- Parem imediatamente com a execução! Esses dois jovens são dignos do amor dos homens de bem, porque sabem o quanto custa a palavra. Eles provaram saber o quanto vale a honra e o bom nome! Descendo imediatamente daquela tribuna, dirigiu-se a Pítias e a Damon. Dionísio estava perplexo e os abraçando comovidamente, lhes falou: - Eu daria tudo para ter amigos como vocês!
Dizia não temer a morte, mas como explicar que seus olhos se enchessem de lágrimas ao ver o caminho que se abria diante das grades da prisão? Sim, era a dura lembrança dos velhos pais! Era ele o arrimo e o consolo deles. Não mais suportando, um dia Pítias disse ao tirano: - Permita-me ir à casa abraçar meus pais e resolver meus negócios. Estarei de volta em quatro dias, sem acrescentar nem uma hora a mais.
- Como posso acreditar na sua promessa? Os caminhos são desertos.
O que você quer mesmo é fugir - respondeu Dionísio, irônica e zombeteiramente.
- Senhor, é preciso que eu vá. Meus pais estão velhinhos e só contam comigo para se defenderem - insistiu Pítias com o olhar nublado de lágrimas.
Vendo que o tirano se mantinha irredutível, Damon, jovem e amigo de Pítias, interveio propondo:
- Conceda a licença que meu amigo pede; conheço seus pais e sei que carecem da ajuda do filho. Deixe-o partir e garanto sua volta dentro dos dias previstos, sem faltar uma hora, para lhe entregar a cabeça.
A resposta foi um não categórico. Compreendendo o sofrimento do amigo, Damon propôs ficar na prisão em lugar de Pítias e morreria no lugar dele se necessário fosse. O tirano, surpreendido, aceitou a proposta e depois de um prolongado abraço no amigo, Pítias partiu.
O dia marcado para sua execução amanheceu ensolarado. As horas passavam céleres e a guarda já se mostrava inquieta. Entretanto, Damon procurava restabelecer a calma, garantindo que o amigo chegaria
Uma estranha agitação levou a multidão a prorromper
Porém, rompendo a multidão, galgou os degraus do cadafalso, onde, abraçando o amigo, entregou-se ao carrasco sem o menor pavor.
Os soluços da multidão comovida chegaram aos ouvidos do tirano.
Este, pondo-se de pé em sua tribuna, para melhor se convencer da cena que acabava de acontecer na praça, levantou as mãos e bradou com firmeza:
- Parem imediatamente com a execução! Esses dois jovens são dignos do amor dos homens de bem, porque sabem o quanto custa a palavra. Eles provaram saber o quanto vale a honra e o bom nome! Descendo imediatamente daquela tribuna, dirigiu-se a Pítias e a Damon. Dionísio estava perplexo e os abraçando comovidamente, lhes falou: - Eu daria tudo para ter amigos como vocês!
A MORADA NO CÉU
Um homem muito rico morreu e foi recebido no céu. O anjo guardião levou-o por várias alamedas e foi mostrando-lhe as casas e moradias. Passaram por uma linda casa com belos jardins. O homem perguntou: - Quem mora ai? O anjo respondeu: - É o Raimundo, aquele seu motorista que morreu no ano passado. O homem ficou pensando: Puxa! O Raimundo tem uma casa dessas! Aqui deve ser muito bom! Logo a seguir surgiu outra casa ainda mais bonita. - E aqui, quem mora? Perguntou o homem. O anjo respondeu: - Aqui é a casa da Rosalina, aquela que foi sua cozinheira. O homem ficou imaginando que, tendo seus empregados magníficas residências, sua morada deveria ser no mínimo um palácio. Estava ansioso por vê-la. Nisso o anjo parou diante de um barraco construído com tábuas e disse: - Esta é a sua casa! O homem ficou indignado. - Como é possível! Vocês sabem construir coisa muito melhor. - Sabemos - respondeu o anjo - mas nós construímos apenas a casa. O material são vocês mesmos que selecionam e nos enviam lá de baixo. Você só enviou isso! Moral da história: Cada gesto de amor e partilha é um tijolo com o qual construímos a eternidade. Tudo se decide por aqui mesmo, nas escolhas e atitudes de cada dia.Não devemos dizer a Deus que temos grandes problemas, mas dizer aos problemas que temos um grande Deus.
ANJOS DE UMA SÓ ASA
Lá estava eu com minha família, em férias, num acampamento isolado e com carro enguiçado. Isso aconteceu há 5 anos, mas lembro-me como se fosse ontem. Tentei dar a partida no carro. Nada.
Caminhei para fora do acampamento e felizmente meus palavrões foram abafados pelo barulho do riacho. Minha mulher e eu,concluímos que éramos vítimas de uma bateria arriada. Sem alternativa, decidi voltar á pé até a vila mais próxima e procurar ajuda.
Depois de uma hora e um tornozelo torcido, cheguei finalmente a um posto de gasolina. Ao me aproximar do posto, lembrei que era domingo e é claro, o lugar estava fechado. Por sorte havia um telefone público e uma lista telefônica já com as folhasem frangalhos. Consegui ligar para a única companhia de auto socorro que encontrei na lista, localizada a cerca de 30km dali. - Não tem problema, disse a pessoa do outro lado da linha, normalmente estou fechado aos domingos, mas posso chegar aí em mais ou menos meia hora. Fiquei aliviado, mas ao mesmo tempo consciente das implicações financeiras que essa oferta de ajuda me causaria. Logo seguíamos eu e o Zé, no seu reluzente caminhão-guincho em direção ao acampamento. Quando saí do caminhão, observei com espanto o Zé descer com aparelhos a perna e a ajuda de muletas para se locomover. Santo Deus! Ele era paraplégico!! Enquanto se movimentava, comecei novamente minha ginástica mental em calcular o preço da sua ajuda. - É só uma bateria descarregada, uma pequena carga elétrica e vocês poderão seguir viagem, disse-me ele. O homem era impressionante, enquanto a bateria carregava, distraiu meu filho com truques de mágica, e chegou a tirar uma moeda da orelha, presenteando-a ao garoto. Enquanto colocava os cabos de volta no caminhão, perguntei quanto lhe devia. Oh! nada - respondeu, para minha surpresa. - Tenho que lhe pagar alguma coisa, insisti. - Não, reiterou ele.
Há muitos anos atrás, alguém me ajudou a sair de uma situação muito pior, quando perdi as minhas pernas, e o sujeito que me socorreu, simplesmente me disse. - Quando tiver uma - oportunidade - passe isso adiante!
Caminhei para fora do acampamento e felizmente meus palavrões foram abafados pelo barulho do riacho. Minha mulher e eu,concluímos que éramos vítimas de uma bateria arriada. Sem alternativa, decidi voltar á pé até a vila mais próxima e procurar ajuda.
Depois de uma hora e um tornozelo torcido, cheguei finalmente a um posto de gasolina. Ao me aproximar do posto, lembrei que era domingo e é claro, o lugar estava fechado. Por sorte havia um telefone público e uma lista telefônica já com as folhas
Há muitos anos atrás, alguém me ajudou a sair de uma situação muito pior, quando perdi as minhas pernas, e o sujeito que me socorreu, simplesmente me disse. - Quando tiver uma - oportunidade - passe isso adiante!
Somos todos anjos de uma asa só.
Precisamos nos abraçar para alçar vôo.
Precisamos nos abraçar para alçar vôo.
A NOSSA PARTE
Um poeta foi para sua casa de praia buscar inspiração para escrever um novo livro. Seu hábito era passear pela areia toda manhã e a tarde escrevia. Numa dessas caminhadas visualizou ao longe, um jovem que se abaixava, apanhava alguma coisa na areia e a arremessava ao mar. No dia seguinte, em seu passeio, observou novamente o poeta o jovem a repetir a mesma cena da manhã anterior. Abaixava-se, apanhava algo na areia e arremessava ao mar. Na terceira manhã, ante a repetição das mesmas cenas, o poeta, intrigado, achegou-se ao jovem e perguntou: - O que fazes meu jovem? - Estou jogando essas estrelas-do-mar de volta ao oceano para elas não morrerem na praia - respondeu o jovem. - Mas porque você faz isso se milhões de estrelas-do-mar estão morrendo nas areias nesse momento e não vai fazer nenhuma diferença você salvar uma, duas ou três delas? Ao que o jovem respondeu: - Para essas duas ou três faz muita diferença. A partir desse dia, toda manhã um jovem e um poeta ocupavam parte do seu tempo arremessando de volta ao mar, estrelas-do-mar.
ESTÁ CHEIO?
Um consultor, especialista em organizar o tempo para as empresas se tornarem mais produtivas deu o seguinte exemplo: Ele pegou um vidro de boca larga colocou ao lado de algumas pedras. Perguntou aos assistentes quantas pedras cabiam no frasco. Eles foram colocando as pedras no frasco e quando parecia não caber mais pedras, ele perguntou: está cheio? Todos olharam para o frasco e fizeram sim com a cabeça.
Então ele pegou um saco com pedrinhas, despejou dentro do frasco e sacudiu... As pedrinhas penetraram pelos espaços das pedras grandes. O consultor sorriu com alegria e disse: está cheio? Desta vez os ouvintes duvidaram. Talvez não! Muito bem! Então ele pegou um saco com areia e começou a despejar no jarro. A areia infiltrava-se pelos pequenos espaços. Está cheio? Não! Exclamaram os assistentes. Isso mesmo!
E o consultor pegou uma jarra d’água e começou a jogar dentro do frasco que absorvia tudo sem transbordar. O que acabamos de demonstrar? Perguntou o consultor. Veio a resposta de alguém da platéia. - Que por mais cheia que esteja a nossa agenda, sempre conseguimos fazer com que caibam mais coisas. Então, respondeu o especialista:
- O que nos ensina é que se não colocarmos as pedras grandes primeiro, não poderemos colocá-las depois. E quais seriam as pedras grandes: os nossos filhos, nosso amor, nossos amigos, nós mesmos, a saúde.
Se eles vierem primeiro, o resto encontrará o seu lugar.
Então ele pegou um saco com pedrinhas, despejou dentro do frasco e sacudiu... As pedrinhas penetraram pelos espaços das pedras grandes. O consultor sorriu com alegria e disse: está cheio? Desta vez os ouvintes duvidaram. Talvez não! Muito bem! Então ele pegou um saco com areia e começou a despejar no jarro. A areia infiltrava-se pelos pequenos espaços. Está cheio? Não! Exclamaram os assistentes. Isso mesmo!
E o consultor pegou uma jarra d’água e começou a jogar dentro do frasco que absorvia tudo sem transbordar. O que acabamos de demonstrar? Perguntou o consultor. Veio a resposta de alguém da platéia. - Que por mais cheia que esteja a nossa agenda, sempre conseguimos fazer com que caibam mais coisas. Então, respondeu o especialista:
- O que nos ensina é que se não colocarmos as pedras grandes primeiro, não poderemos colocá-las depois. E quais seriam as pedras grandes: os nossos filhos, nosso amor, nossos amigos, nós mesmos, a saúde.
Se eles vierem primeiro, o resto encontrará o seu lugar.
A PORTA PRETA
Um chefe árabe conta a história de um espião que foi capturado e sentenciado à morte pelo general do exército Persa.
O general usava um estranho e selvagem método de condenação. Deixava que o condenado escolhesse:
poderia passar por uma porta preta ou poderia enfrentar o pelotão de fuzilamento. Com a aproximação da hora da sentença, o general ordenou que o espião fosse trazido diante dele para uma última e breve entrevista,cujo primeiro propósito era saber a resposta para a pergunta:
" O que quer - a porta preta ou o esquadrão de fogo?"
Esta não era uma resposta fácil de se dar, e o prisioneiro hesitou, mas logo disse que preferiria o esquadrão de fogo.
Logo depois um ruído de tiros indicou que a sentença fora cumprida.
O general, olhando as botas, virou-se para seu ajudante e disse:
"Assim é com os homens, sempre preferem o caminho conhecido ao desconhecido. É uma característica do ser humano.
Ter medo do desconhecido. E eu lhe dei o direito de escolha".
"O que existe atrás da porta preta?" - perguntou o ajudante.
"A liberdade" - respondeu o general, "e poucos foram os homens corajosos que a escolheram".
Não tenha medo de caminhar em direção ao desconhecido.
Arrisque-se a sorrir ou a chorar na hora certa...
Saiba que Deus se importa com você.
Vá ! e confie. Jamais te abandonará.
E no caminho do desconhecido Deus estará ao seu lado.
O general usava um estranho e selvagem método de condenação. Deixava que o condenado escolhesse:
poderia passar por uma porta preta ou poderia enfrentar o pelotão de fuzilamento. Com a aproximação da hora da sentença, o general ordenou que o espião fosse trazido diante dele para uma última e breve entrevista,cujo primeiro propósito era saber a resposta para a pergunta:
" O que quer - a porta preta ou o esquadrão de fogo?"
Esta não era uma resposta fácil de se dar, e o prisioneiro hesitou, mas logo disse que preferiria o esquadrão de fogo.
Logo depois um ruído de tiros indicou que a sentença fora cumprida.
O general, olhando as botas, virou-se para seu ajudante e disse:
"Assim é com os homens, sempre preferem o caminho conhecido ao desconhecido. É uma característica do ser humano.
Ter medo do desconhecido. E eu lhe dei o direito de escolha".
"O que existe atrás da porta preta?" - perguntou o ajudante.
"A liberdade" - respondeu o general, "e poucos foram os homens corajosos que a escolheram".
Não tenha medo de caminhar em direção ao desconhecido.
Arrisque-se a sorrir ou a chorar na hora certa...
Saiba que Deus se importa com você.
Vá ! e confie. Jamais te abandonará.
E no caminho do desconhecido Deus estará ao seu lado.
A TIRA DO AVENTAL
Era uma vez um menino que brincava pela casa toda, ao lado da mãe; como ele era muito pequeno, seus pais resolveram amarrá-lo à tira do avental da mãe. Eles lhe disseram: agora, quando você tropeçar, pode se segurar na tira do avental e se equilibrar; assim você não cai. O menino obedeceu e ficou tudo bem; e a mãe trabalhava cantando. O tempo foi passando e o menino cresceu tanto que já ultrapassava o batente da janela. Olhando para fora, ele via ao longe as verdes arvores acenando, o rio que fluía cintilando ao sol e, acima de tudo isso, os picos azuis das montanhas. - Ah, mamãe dizia ele desamarre a tira do avental e me deixe sair! Porém a mãe dizia: - Ainda não, meu filho! Ontem ,mesmo você tropeçou e teria caído se não fosse a tira do avental. Espere mais um pouquinho até ficar mais forte. Então o menino esperou e tudo ficou como antes; e a mãe trabalhava cantando. Mas, um dia, o menino encontrou a porta da casa aberta; era primavera, e o tempo estava bom. Ficou de pé no batente, olhando o vale; viu as arvores verdes acenando, orio correndo ligeiro, com o sol refletindo nas águas, e as montanhas azuis se erguendo mais além. E, desta vez ouviu a voz do rio chamando: - Venha! O menino deu um impulso à frente e a tira do avental arrebentou - Oh, como a tira do avental da mamãe é fraquinha! - exclamou o menino, correndo pelo mundo afora, com o resto da tira pendendo de lado. A mãe puxou a outra ponta da tira, prendeu-a contra o peito e continuou a trabalhar. O menino correu, correu, radiante com a liberdade, o ar fresco e o sol da manhã. Atravessou o vale e começou a subir a montanha, onde o rio passava ligeiro entre as pedras e barrancos. Bem era fácil subir a montanha; às vezes ficava escarpado e íngreme, mas ele sempre olhava para cima, para os picos azuis mais além. A voz do rio estava sempre em seus ouvidos: - Venha! Acabou chegando à beira de um precipício, onde o rio caía numa catarata, espumando e cintilando, formando nuvens de gotículas prateadas. A nuvem lhe enchia os olhos, e ele não conseguia ver claramente o chão. Ficou tonto, tropeçou e caiu. Mas na queda, alguma coisa o prendeu na ponta de pedra na beira do precipício. Ficou pendurado, balançando sobre o abismo. Quando procurou com as mãos o que o prendia, viu que era a tira do avental. - Oh como a tira do avental da mamãe é forte! -exclamou o menino. Segurou-se nela e subiu, ficando firmemente de pé, e continuou subindo em direção aos picos azuis da montanha.
ESCOLHA CERTA
Jerry era o tipo de pessoa que você ia adorar. Sempre de alto astral, e com algo positivo a dizer. Quando alguém perguntava para ele: "Como vai você?", ele respondia: "Melhor que isso, só dois disso". Ele era o único gerente de uma cadeia de restaurantes, porque todos os garçons seguiam seu exemplo. A razão dos garçons seguirem Jerry era por causa de suas atitudes. Ele era naturalmente motivador. Se algum empregado estivesse tendo um mau dia, Jerry prontamente estava lá, contando ao empregado como olhar pelo lado positivo da situação. Sempre que eu me lembrava dele eu ficava pensativo, até que um dia perguntei a ele: "Eu não acredito. Ninguém pode ser uma pessoa positiva o tempo todo. Como você consegue?" E ele respondeu: "Toda manhã eu acordo e digo a mim mesmo: "Jerry você tem duas escolhas hoje: escolher estar de alto astral ou escolher estar de baixo astral..." Então escolho estar de alto astral. Toda vez que acontece alguma coisa desagradável, posso escolher ser vítima da situação ou posso escolher aprender algo com isso. Eu escolho aprender algo com isso. Todo momento que alguém vem reclamar da vida comigo, eu posso escolher aceitar a reclamação, ou posso escolher apontar o lado positivo da vida para a pessoa. Eu escolho apontar o lado positivo da vida. Eu argumentei: "Tudo bem ,mas não é tão difícil assim". "É difícil sim" Jerry disse. "A vida consiste em escolhas. Quando você tira todos os detalhes e enxuga a situação, o que sobra são escolhas, decisões a serem tomadas. Você escolhe como reagir as situações.
Escolhe como as pessoas irão afetar no seu astral. Escolhe estar feliz ou triste, calmo ou nervoso...
Em suma: escolha como você vive sua vida."
Eu refleti no que Jerry disse. Algum tempo depois eu deixei o restaurante para abrir meu próprio negócio. Nós perdemos contato, mas freqüentemente eu pensava nele quando tomava a decisão de viver ao invés de ficar reagindo as coisas.
Alguns anos mais tarde, ouvi dizer que Jerry havia feito algo que nunca se deve fazer quando trabalha em restaurantes: ele deixou a porta dos fundos aberta e, conseqüentemente, foi rendido por 3 assaltantes armados.
Enquanto Jerry tentava abrir o cofre, sua mão, tremendo de nervoso, errou a combinação do cofre. Os ladrões entraram em pânico, atiraram nele e fugiram. Por sorte, Jerry foi encontrado relativamente rápido e foi levado às pressas ao pronto-socorro local.
Depois de 18 horas de cirurgia e algumas semanas de tratamento intensivo, Jerry foi liberado do hospital com alguns fragmentos de balas ainda em seu corpo.
Encontrei com Jerry 6 meses depois do acidente.
Quando perguntei: "Como vai você?" ele respondeu:
"Melhor que isso, só dois disso. Quer ver minhas cicatrizes?"
Enquanto olhava as cicatrizes, perguntei o que passou pela sua mente quando os ladrões invadiram o restaurante. "A primeira coisa que me veio a cabeça foi que eu devia ter trancado a porta dos fundos..." respondeu.
"Então, enquanto estava baleado no chão, lembrei que eu tinha duas escolhas: podia escolher viver ou podia escolher morrer. Escolhi viver"
Perguntei: "Você não ficou com medo? Não perdeu os sentidos?"
Jerry continuou: "Os paramédicos eram ótimos. Ficaram o tempo todo me dizendo que tudo ia dar certo, que tudo ia ficar bem. Mas, quando eles me levaram na maca para a sala de emergência e vi as expressões nos rostos dos médicos e enfermeiras, fiquei com medo. Nos seus olhos eu lia: ele e um homem morto. Eu sabia que tinha que fazer alguma coisa." "O que você fez?" perguntei. "Bem, havia uma enfermeira grande e forte me fazendo perguntas. Ela perguntou se eu era alérgico a alguma coisa...
"Sim", respondi. Os médicos e enfermeiras pararam imediatamente por causa da minha resposta. Respirei fundo e disse: "À balas". Enquanto eles riam eu disse: 'Eu estou escolhendo viver. Me operem como se estivesse vivo, não morto."
Jerry sobreviveu graças a experiência e habilidade dos médicos, mas também por causa de sua atitude espetacular. Aprendi com ele que todos os dias temos que escolher viver a vida em sua plenitude, viver por completo. Atitude, portanto, é tudo!
Escolhe como as pessoas irão afetar no seu astral. Escolhe estar feliz ou triste, calmo ou nervoso...
Em suma: escolha como você vive sua vida."
Eu refleti no que Jerry disse. Algum tempo depois eu deixei o restaurante para abrir meu próprio negócio. Nós perdemos contato, mas freqüentemente eu pensava nele quando tomava a decisão de viver ao invés de ficar reagindo as coisas.
Alguns anos mais tarde, ouvi dizer que Jerry havia feito algo que nunca se deve fazer quando trabalha em restaurantes: ele deixou a porta dos fundos aberta e, conseqüentemente, foi rendido por 3 assaltantes armados.
Enquanto Jerry tentava abrir o cofre, sua mão, tremendo de nervoso, errou a combinação do cofre. Os ladrões entraram em pânico, atiraram nele e fugiram. Por sorte, Jerry foi encontrado relativamente rápido e foi levado às pressas ao pronto-socorro local.
Depois de 18 horas de cirurgia e algumas semanas de tratamento intensivo, Jerry foi liberado do hospital com alguns fragmentos de balas ainda em seu corpo.
Encontrei com Jerry 6 meses depois do acidente.
Quando perguntei: "Como vai você?" ele respondeu:
"Melhor que isso, só dois disso. Quer ver minhas cicatrizes?"
Enquanto olhava as cicatrizes, perguntei o que passou pela sua mente quando os ladrões invadiram o restaurante. "A primeira coisa que me veio a cabeça foi que eu devia ter trancado a porta dos fundos..." respondeu.
"Então, enquanto estava baleado no chão, lembrei que eu tinha duas escolhas: podia escolher viver ou podia escolher morrer. Escolhi viver"
Perguntei: "Você não ficou com medo? Não perdeu os sentidos?"
Jerry continuou: "Os paramédicos eram ótimos. Ficaram o tempo todo me dizendo que tudo ia dar certo, que tudo ia ficar bem. Mas, quando eles me levaram na maca para a sala de emergência e vi as expressões nos rostos dos médicos e enfermeiras, fiquei com medo. Nos seus olhos eu lia: ele e um homem morto. Eu sabia que tinha que fazer alguma coisa." "O que você fez?" perguntei. "Bem, havia uma enfermeira grande e forte me fazendo perguntas. Ela perguntou se eu era alérgico a alguma coisa...
"Sim", respondi. Os médicos e enfermeiras pararam imediatamente por causa da minha resposta. Respirei fundo e disse: "À balas". Enquanto eles riam eu disse: 'Eu estou escolhendo viver. Me operem como se estivesse vivo, não morto."
Jerry sobreviveu graças a experiência e habilidade dos médicos, mas também por causa de sua atitude espetacular. Aprendi com ele que todos os dias temos que escolher viver a vida em sua plenitude, viver por completo. Atitude, portanto, é tudo!
FINAL FELIZ
Era uma vez um menininho bastante pequeno que contrastava com a escola bastante grande. Quando o menininho descobriu que podia ir a sua sala caminhando pela porta da rua ficou feliz. A escola não parecia tão grande quanto antes. Uma manhã a professora disse: - Hoje nós iremos fazer um desenho. - Que bom! - Pensou o menininho. Ele gostava de desenhar leões, tigres, galinhas, vacas, trens e barcos; pegou a sua caixa de lápis de cor e começou a desenhar. A professora então disse: - Esperem, ainda não é hora de começar!. Ele esperou até que todos estivessem prontos. - Agora, disse a professora, nos iremos desenhar flores. Começou a desenhar bonitas flores com seus lápis rosa, laranja e azul. A professora disse: - Esperem, vou mostrar como fazer. E a flor era vermelha com caule verde. - Assim, disse a professora, - O menininho olhou para a flor da professora, então olhou para sua flor. Gostou mais da sua flor, mas não podia dizer isso. Virou o papel e desenhou uma flor igual à da professora. Era vermelha com caule verde. Num outro dia, quando o menininho estava em aula ao ar livre, a professora disse: - Hoje nós iremos fazer uma coisa com barro. Que bom, pensou o menininho. Ele gostava de trabalhar com barro, podia fazer com ele todos os tipos de coisas: elefantes, camundongos, carros e caminhões. Começou a juntar sua bola de barro. Então a professora disse: - Esperem! Não é hora de começar. Ela esperou até que todos estivessem prontos. - Agora, disse a professora, - Nós iremos fazer um prato. - Que bom! pensou o menininho. Ele gostava de fazer pratos de todas as formas e tamanhos. A professora então disse: - Vou mostrar como se faz. Assim, agora vocês podem começar, o prato era um prato fundo. O menininho olhou para o prato da professora, olhou para o seu próprio prato e gostou mais do seu, mas ele não podia dizer isso. Amassou seu barro numa grande bola novamente, fez um prato fundo, igual ao da professora. E muito cedo o menininho aprendeu a esperar e a olhar e a fazer as coisas exatamente como a professora. E muito cedo ele não fazia mais as coisas por si próprio. Então, aconteceu que o menininho teve que mudar de escola. Esta escola era ainda maior que a primeira. Ele tinha que subir grandes escadas até a sua sala. Um dia, a professora disse: - Hoje nós vamos fazer um desenho. - Que bom! pensou o menininho - e esperou que a professora dissesse o que fazer. Ela não disse. Apenas andava pela sala. Quando veio até o menininho disse: - Você não quer desenhar? - Sim, o que é que nós vamos fazer? - Eu não sei até que você o faça. - Como eu posso fazê-lo? - Da maneira que você gostar. - E de que cor? - Se todo mundo fizer o mesmo desenho e usar as mesmas cores, como eu posso saber qual o desenho de cada um?
Eu não sei!
E começou a desenhar uma flor vermelha com caule verde.
NO HOSPITAL
Dois homens, seriamente doentes , ocupavam o mesmo quarto em um hospital. Um deles ficava sentado em sua cama por uma hora todas as tardes para conseguir drenar o líquido de seus pulmões. Sua cama ficava próxima da única janela existente no quarto. O outro homem era obrigado a ficar deitado de bruços em sua cama por todo o tempo. Eles conversavam muito. Falavam sobre suas mulheres e suas famílias, suas casas, seus empregos, seu envolvimento com o serviço militar, onde eles costumavam ir nas férias. E toda tarde quando o homem perto da janela podia sentar-se ele passava todo o tempo descrevendo ao seu companheiro todas as coisas que ele podia ver através da janela. O homem na outra cama começou a esperar por esse período onde seu mundo era ampliado e animado pelas descrições do companheiro. Ele dizia que da janela dava pra ver um parque com um lago bem legal. Patos e cisnes brincavam na água, enquanto as crianças navegavam seus pequenos barcos. Jovens namorados andavam de braços dados no meio das flores e estas possuíam todas as cores do arco-íris. Grandes e velhas árvores cheias de elegância na paisagem, e uma fina linha podia ser vista no céu da cidade. Quando o homem perto da janela fazia suas descrições, ele o fazia de modo primoroso e delicado, com detalhes, e o outro homem fechava seus olhos e imaginava a cena pitoresca. Uma tarde quente, o homem perto da janela descreveu que havia um desfile na rua e embora ele não pudesse escutar a música, podia ver e descrever tudo. Dias e semanas se passaram. Em uma manhã a enfermeira do dia chegou trazendo água para o banho dos dois homens mas achou um deles morto. O homem que ficava perto da janela morreu pacificamente durante o seu sono à noite. Ela estava entristecida e chamou os atendentes do hospital para levarem o corpo embora. Assim que julgou conveniente, o outro homem pediu à enfermeira que mudasse sua cama para perto da janela. A enfermeira ficou feliz em poder fazer esse favor para o homem, e depois de verificar que ele estava confortável o deixou sozinho no quarto. Vagarosamente, pacientemente, ele se apoiou em seu cotovelo para conseguir olhar pela primeira vez pela janela. Finalmente, ele poderia ver tudo por si mesmo. Ele se esticou ao máximo, lutando contra a dor para poder olhar através da janela e quando conseguiu fazê-lo deparou-se com um muro todo branco. Ele então perguntou à enfermeira o que teria levado seu companheiro a descrever-lhe coisas tão belas, todos os dias se pela janela só dava pra ver um muro branco? A enfermeira respondeu que aquele homem era cego e não poderia ver nada mesmo que quisesse. Talvez ele só estivesse pensando em distraí-lo e alegrá-lo um pouco mais com suas histórias...
Há uma tremenda alegria em fazer outras pessoas felizes, independente de nossa situação atual. Dividir problemas e pesares é ter metade de uma aflição, mas felicidade quando compartilhada é ter o dobro de felicidade. Se você quer se sentir rico, apenas conte todas as coisas que você tem e que o dinheiro não pode comprar.
Há uma tremenda alegria em fazer outras pessoas felizes, independente de nossa situação atual. Dividir problemas e pesares é ter metade de uma aflição, mas felicidade quando compartilhada é ter o dobro de felicidade. Se você quer se sentir rico, apenas conte todas as coisas que você tem e que o dinheiro não pode comprar.
O LIXO
Encontram-se na área de serviço. Cada um com o seu pacote de lixo. É a primeira vez que se falam. “Bom dia”. “Bom dia”. “A senhora é do 610” .”E o senhor do 612” . “Eu ainda não lhe conhecia pessoalmente”. “Pois é...”. “Desculpe a minha indiscrição, mas tenho visto o seu lixo...”. “O meu quê?”. ”O seu lixo”.”Ah”.”Reparei que nunca é muito. Sua família deve ser pequena”. “Na verdade sou só eu”. “Mamãe”. “Notei também que o senhor usa muito comida em lata”. “É que eu tenho que fazer minha própria comida. E como não sei cozinhar...” “Entendo”. “A senhora também“.”Me chama de você”. ”Você também perdoe a minha indiscrição, mas tenho visto alguns restos de comida em seu lixo. Champignons, coisas assim”.” É que eu gosto muito de cozinhar. Fazer pratos diferentes. Mas como moro sozinha, às vezes sobra”. “A senhora... Você não tem família?” ”Tenho, mas não aqui”.”No Espírito Santo”. “Como é que você sabe?” ”Vejo uns envelopes no seu lixo. Do Espírito Santo.”É. Mamãe escreve todas as semanas”. “Ela é professora?” “Isso é incrível! Como você adivinhou?” “Pela letra no envelope. Achei que era letra de professora”. “O senhor não recebe muitas cartas. A julgar pelo seu lixo. “Pois é...” “No outro dia, tinha um envelope de telegrama amassado”. “É. Más notícias?” “Meu pai. Morreu”. “Sinto muito”.”Ele já estava bem velhinho. Lá no Sul. Há tempos não nos víamos”.”Foi por isso que você recomeçou a fumar?” “Como é que você sabe?”. “De um dia para o outro começaram a aparecer carteiras de cigarro amassadas no seu lixo” . “É verdade. Mas consegui parar outra vez”. “Eu, graças a Deus, nunca fumei”. “Eu sei, mas tenho visto uns vidrinhos de comprimidos no seu lixo”. “Tranqüilizantes. Foi uma fase. Já passou”.”Você brigou com o namorado, certo?” ”Isso você também descobriu no lixo?” “Primeiro o buquê de flores, com o cartãozinho, jogado fora. Depois, muito lenço de papel”. “É, chorei bastante, mas já passou”.”Mas hoje ainda tem uns lencinhos”. “É que estou com um pouco de coriza”. “Ah, vejo muita revista de palavras cruzadas no seu lixo”. “É. Sim”. “Bem. Eu fico muito em casa. Não saio muito. Sabe como é”. “Namorada?” “Não”. ”Mas há uns dias tinha uma fotografia de mulher no seu lixo. Até bonitinha”. “Eu estava limpando umas gavetas. Coisa antiga”. “Você não rasgou a fotografia. Isso significa que, no fundo, você quer que ela volte”. “Você esta analisando o meu lixo!” “Não posso negar que o seu lixo me interessou”. “Engraçado. Quando examinei o seu lixo, decidi que gostaria de conhecê-la”. “Acho que foi a poesia”. “Não! Você viu meus poemas?“ “Vi e gostei muito”. “Mas são muito ruins!” “Se você achasse eles ruins mesmo, teria rasgado”. “Eles só estavam dobrados”. “Se eu soubesse que você ia ler...” “Só não fiquei com eles porque, afinal, estaria roubando”. “Se bem que, não sei: o lixo da pessoa ainda é propriedade dela?” ”Acho que não. Lixo é domínio público”. “Você tem razão. Através dos lixos, o particular se torna público. O que sobra da nossa vida privada se integra com a sobra dos outros. O lixo é comunitário. É a nossa parte mais social”. “Será isso? Bom, aí você já está indo fundo demais no lixo”. “Acho que... Ontem, no seu lixo...” ”O quê? Me enganei, ou eram cascas de camarão?” “Acertou. Comprei uns camarões graúdos e descasquei. Eu adoro camarão. Descasquei, mas ainda não comi. Quem sabe a gente pode... Jantar juntos?” “É. Não quero dar trabalho”. “Trabalho nenhum”. “Vai sujar a sua cozinha”. “Nada. Num instante se limpa tudo e põe os restos fora. No seu lixo ou no meu?”
(Luís Fernando Veríssimo)
UM CASULO
Um dia, uma pequena abertura apareceu em um casulo, um homem sentou observou a borboleta por várias horas conforme ela se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco. Então pareceu que ela parou de fazer qualquer progresso. Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia, e não conseguia prosseguir. Então o homem decidiu ajudar a borboleta, ele pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo. A borboleta então saiu facilmente. Mas seu corpo estava murcho, era pequeno e tinha as asas amassadas. O homem continuou a observar a borboleta, porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo, que se iria afirmar a tempo. Nada aconteceu! Na verdade, a borboleta passou o resto da sua vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar. O que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar, não compreendia era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura era o modo como Deus fazia com que o esforço do corpo da borboleta fortalecesse as suas asas, de modo que ela estaria pronta para voar uma vez que estivesse livre do casulo. Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossa vida. Se Deus nos permitisse passar através de nossas vidas sem quaisquer obstáculos, ele nos deixaria aleijados. Nós não iríamos ser tão fortes como poderíamos ter sido. Nós nunca poderíamos voar. Eu pedi força... e Deus me deu dificuldades para me fazer forte. Eu pedi sabedoria... e Deus me deu problemas para resolver. Eu pedi prosperidade... e Deus me deu cérebro e músculos para trabalhar. Eu pedi coragem... e Deus me deu perigo para superar. Eu pedi amor... e Deus me deu pessoas com problemas para ajudar. Eu pedi favores... e Deus me deu oportunidades. Eu não recebi nada do que pedi... Mas eu recebi tudo que precisava. A vida é uma ciência, precisamos aprendê-la!
O ANEL
Há muito tempo, numa cidade qualquer do interior, um jovem que vivia desanimado dirigiu-se ao seu professor:
- Venho aqui, professor, porque me sinto tão pouca coisa que não tenho forças para fazer nada. Me dizem que não sirvo para nada, que não faço nada bem, que sou lerdo e muito idiota. Como posso melhorar? O que posso fazer para que me valorizem mais?
O professor, sem olhá-lo, disse-lhe:
- Sinto muito, meu jovem, mas não posso ajudar. Devo primeiro resolver meu próprio problema. Talvez depois. E fazendo uma pausa, falou:
- Se você me ajudasse, eu poderia resolver este problema com mais rapidez e depois talvez possa lhe ajudar.
- Claro, professor - gaguejou o jovem, logo se sentindo outra vez desvalorizado
e hesitou em ajudar seu professor. O professor tirou um anel que usava
no dedo mínimo deu ao garoto, dizendo:
- Pegue o cavalo e vá até o mercado. Devo vender esse anel porque tenho de pagar uma dívida. É preciso que você obtenha pelo anel o máximo possível, mas não aceite menos que uma moeda de ouro. Vai e volta com a moeda o mais rápido possível.
O jovem pegou o anel e partiu. Mal chegou ao mercado, começou a oferecer o anel aos mercadores. Eles olhavam com algum interesse, até quando o jovem dizia o quanto pretendia pelo anel. Quando o jovem mencionava a moeda de ouro, alguns riam, outros saiam, sem ao menos olhar para ele. Só um velhinho foi amável, a ponto de explicar que uma moeda de ouro era muito valiosa para comprar um anel. Tentando ajudar o jovem, chegaram a oferecer uma moeda de prata e uma xícara de cobre, mas o jovem seguia as instruções de não aceitar menos que uma moeda de ouro e recusava as ofertas. Depois de oferecer a jóia a todos que passaram pelo mercado, abatido pelo fracasso, montou no cavalo e voltou. O jovem desejou ter uma moeda de ouro para que ele mesmo pudesse comprar o anel, assim livrando a preocupação de seu professor e, assim, receber ajuda e conselhos. Já na escola, diante de seu mestre, disse:
- Professor, sinto muito, mas é impossível conseguir o que me pediu.
Talvez pudesse conseguir duas ou três moedas de prata, mas não acho que se possa enganar ninguém sobre o valor do anel.
- Importante o que disse, meu jovem... - o professor disse, sorridente
- Venho aqui, professor, porque me sinto tão pouca coisa que não tenho forças para fazer nada. Me dizem que não sirvo para nada, que não faço nada bem, que sou lerdo e muito idiota. Como posso melhorar? O que posso fazer para que me valorizem mais?
O professor, sem olhá-lo, disse-lhe:
- Sinto muito, meu jovem, mas não posso ajudar. Devo primeiro resolver meu próprio problema. Talvez depois. E fazendo uma pausa, falou:
- Se você me ajudasse, eu poderia resolver este problema com mais rapidez e depois talvez possa lhe ajudar.
- Claro, professor - gaguejou o jovem, logo se sentindo outra vez desvalorizado
e hesitou em ajudar seu professor. O professor tirou um anel que usava
no dedo mínimo deu ao garoto, dizendo:
- Pegue o cavalo e vá até o mercado. Devo vender esse anel porque tenho de pagar uma dívida. É preciso que você obtenha pelo anel o máximo possível, mas não aceite menos que uma moeda de ouro. Vai e volta com a moeda o mais rápido possível.
O jovem pegou o anel e partiu. Mal chegou ao mercado, começou a oferecer o anel aos mercadores. Eles olhavam com algum interesse, até quando o jovem dizia o quanto pretendia pelo anel. Quando o jovem mencionava a moeda de ouro, alguns riam, outros saiam, sem ao menos olhar para ele. Só um velhinho foi amável, a ponto de explicar que uma moeda de ouro era muito valiosa para comprar um anel. Tentando ajudar o jovem, chegaram a oferecer uma moeda de prata e uma xícara de cobre, mas o jovem seguia as instruções de não aceitar menos que uma moeda de ouro e recusava as ofertas. Depois de oferecer a jóia a todos que passaram pelo mercado, abatido pelo fracasso, montou no cavalo e voltou. O jovem desejou ter uma moeda de ouro para que ele mesmo pudesse comprar o anel, assim livrando a preocupação de seu professor e, assim, receber ajuda e conselhos. Já na escola, diante de seu mestre, disse:
- Professor, sinto muito, mas é impossível conseguir o que me pediu.
Talvez pudesse conseguir duas ou três moedas de prata, mas não acho que se possa enganar ninguém sobre o valor do anel.
- Importante o que disse, meu jovem... - o professor disse, sorridente
- Devemos saber primeiro o valor do anel. Pegue novamente o cavalo e vá até o joalheiro. Quem poderia ser melhor para saber o valor exato do anel? Diga-lhe que quer vender o anel e pergunte quanto ele lhe dá. Mas não importa o quanto ele lhe ofereça, não o venda... Volte aqui com meu anel.
O jovem foi até o joalheiro e deu o anel para examinar. O joalheiro examinou o anel com uma lupa, pesou o anel e disse:
- Diga ao seu professor, se ele quer vender agora, não posso dar mais que 58 moedas de ouro pelo anel.
- 58 MOEDAS DE OURO!!! - exclamou o jovem.
- Sim, replicou o joalheiro, eu sei que, com tempo, eu poderia oferecer cerca de 70 moedas, mas se a venda é urgente...
O jovem correu emocionado à escola para contar o que ocorreu. Depois de ouvir tudo que o jovem lhe contou, o professor disse:
- Você é como esse anel, uma jóia valiosa e única. E que só pode ser avaliada por um "expert". Pensava que qualquer um podia descobrir seu verdadeiro valor?
E, dizendo isso, voltou a colocar o anel no dedo.
Todos somos como esta jóia. Valiosos e únicos, andamos por todos os mercados da vida, pretendendo que pessoas inexperientes nos valorizem.
Porém ninguém, além do Grande Joalheiro, sabe o nosso valor!
O jovem foi até o joalheiro e deu o anel para examinar. O joalheiro examinou o anel com uma lupa, pesou o anel e disse:
- Diga ao seu professor, se ele quer vender agora, não posso dar mais que 58 moedas de ouro pelo anel.
- 58 MOEDAS DE OURO!!! - exclamou o jovem.
- Sim, replicou o joalheiro, eu sei que, com tempo, eu poderia oferecer cerca de 70 moedas, mas se a venda é urgente...
O jovem correu emocionado à escola para contar o que ocorreu. Depois de ouvir tudo que o jovem lhe contou, o professor disse:
- Você é como esse anel, uma jóia valiosa e única. E que só pode ser avaliada por um "expert". Pensava que qualquer um podia descobrir seu verdadeiro valor?
E, dizendo isso, voltou a colocar o anel no dedo.
Todos somos como esta jóia. Valiosos e únicos, andamos por todos os mercados da vida, pretendendo que pessoas inexperientes nos valorizem.
Porém ninguém, além do Grande Joalheiro, sabe o nosso valor!
NECESSIDADE
Uma pobre senhora, com visível ar de derrota estampado no rosto, entrou em um armazém, se aproximou do proprietário conhecido pelo seu jeito grosseiro, e lhe pediu fiado alguns mantimentos.Ela explicou que o seu marido estava muito doente e não podia trabalhar e que tinha sete filhos para alimentar.O dono do armazém zombou dela e pediu que se retirasse do seu estabelecimento.Pensando na necessidade da sua família ela implorou: "Por favor senhor, eu lhe darei o dinheiro assim que eu tiver..." ao que lhe respondeu que ela não tinha crédito e nem conta na sua loja. Em pé no balcão ao lado, um freguês que assistia a conversa entre os dois se aproximou do dono do armazém e lhe disse que ele deveria dar o que aquela mulher necessitava para a sua família por sua conta. Então o comerciante falou meio relutante para a pobre mulher: "Você tem uma lista de mantimentos?" "Sim", respondeu ela. "Muito bem, coloque a sua lista na balança e o quanto ela pesar, eu lhe darei em mantimentos. A pobre mulher hesitou por uns instantes e com a cabeça curvada, retirou da bolsa um pedaço de papel, escreveu alguma coisa e o depositou suavemente na balança. Os três ficaram admirados quando o prato da balança com o papel desceu e permaneceu embaixo. Completamente pasmado com o marcador da balança, o comerciante virou-se lentamente para o seu freguês e comentou contrariado: "Eu não posso acreditar!". O freguês sorriu e o homem começou a colocar os mantimentos no outro prato da balança. Como a escala da balança não equilibrava, ele continuou colocando mais e mais mantimentos até não caber mais nada. O comerciante ficou parado ali por uns instantes olhando para a balança, tentando entender o que havia acontecido... Finalmente, ele pegou o pedaço de papel da balança e ficou espantado pois não era uma lista de compras e sim uma oração que dizia: "Meu Senhor, o senhor conhece as minhas necessidades e eu estou deixando isto em suas mãos..." O homem deu as mercadorias para a pobre mulher no mais completo silêncio, que agradeceu e deixou o armazém. O freguês pagou a conta e disse "Valeu cada centavo..." Só mais tarde o comerciante pode reparar que a balança havia quebrado. Entretanto, só Deus sabe o quanto pesa uma oração... Quando você receber esta mensagem, faça uma oração. É só isso o que você deve fazer. Faça uma oração para quem te enviou esta mensagem... Não há mais nada anexado! Então encaminhe esta mensagem para algumas pessoas com as quais você se importe. Não custa nada... Não existe impossível para DEUS!
UM PAI NUNCA DESISTE
Havia um homem muito rico, possuía muitos bens, uma grande fazenda, muito gado e vários empregados. Tinha ele um único filho, que, ao contrário do pai, não gostava de trabalho nem de compromissos. O que ele mais gostava era de festas, estar com seus amigos e de ser bajulado por eles. Seu pai sempre o advertia que seus amigos só estavam ao seu lado enquanto ele tivesse o que lhes oferecer, depois o abandonariam. Os insistentes conselhos do pai lhe retiniam os ouvidos e logo se ausentava sem dar o mínimo de atenção. Um dia o velho pai, já avançado na idade, disse aos seus empregados para construírem um pequeno celeiro e dentro do celeiro ele mesmo fez uma forca, e junto a ela, uma placa com os dizeres: " Para você nunca mais desprezar as palavras de seu pai ". Mais tarde chamou o filho, o levou até o celeiro e disse: “Meu filho, eu já estou velho e quando eu partir, você tomará conta de tudo o que é meu, e sei qual será o seu futuro. Você vai deixar a fazenda nas mãos dos empregados e irá gastar todo dinheiro com seus amigos, irá vender os animais e os bens para se sustentar, e quando não tiver mais dinheiro, seus amigos vão se afastar. E quando você não tiver mais nada, vai se arrepender amargamente de não ter me dado ouvidos. É por isso que eu construí esta forca; sim, ela é para você, e quero que me prometa que se acontecer o que eu disse, você se enforcará nela”. O jovem riu, achou absurdo, mas, para não contrariar o pai, prometeu e pensou que jamais isso pudesse ocorrer. O tempo passou, o pai morreu e seu filho tomou conta de tudo, mas assim como se havia previsto, o jovem gastou tudo, vendeu os bens, perdeu os amigos e a própria dignidade. Desesperado e aflito, começou a refletir sobre a sua vida e viu que havia sido um tolo, lembrou-se do pai e começou a chorar e dizer: “Ah, meu pai, se eu tivesse ouvido os teus conselhos, mas agora é tarde, é tarde demais. Pesaroso, o jovem levantou os olhos e longe avistou o pequeno celeiro, era a única coisa que lhe restava. A passos lentos se dirigiu ate lá e, entrando, viu a forca e a placa empoeirada e disse: “Eu nunca segui as palavras do meu pai, não pude alegrá-lo quando estava vivo, mas pelo menos esta vez vou fazer a vontade dele, vou cumprir minha promessa, não me resta mais nada”. Então subiu nos degraus e colocou a corda no pescoço e disse: “Ah! se eu tivesse uma nova chance”. E pulou, sentiu por um instante a corda apertar sua garganta, mas o braço da forca era oco e quebrou-se facilmente, o rapaz caiu no chão, e sobre ele caíram jóias, esmeraldas, pérolas, diamantes. A força estava cheia de pedras preciosas, e um bilhete que dizia: “Essa é a sua nova chance. Eu te Amo muito. Seu Pai.
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